Divertido, jocoso, gracioso, artístico, ridículo, fanfarrão, cómico, engraçado, satírico, escarnecedor, grotesco... enfim, o Cristiano Ronaldo do trocadilho!
23 setembro, 2009
Alguns Pensamentos Afloram em Raras Oportunidade
Se acordou indisposto e com acidez de estômago roube, usurpe, corrompa, minta, ameace, difame... porque, por vezes, o crime Kompensan!
07 setembro, 2009
Algumas Palavras Assombram Recorrentemente o Ouvido
Escrevo sobre um tema que me tirou o sono mais de, diria, uns largos 8 minutos. Tem que ver com as denominadas “muletas linguísticas” ou, numa linguagem mais comum, as “canadianas linguísticas”.
Quem não conhece o famoso “é assim” ou até mesmo o célebre “tás a ver”? Bem, já para não falar naqueles que têm o dom da palavra e chegam mesmo dizer “é assim tas a ver?”.
Foi então que reparei que existe um grupo de palavras ou expressões com algumas características semelhantes. Quem nunca ouviu o incontornável “portantos” a ligar duas frases? Há mesmo quem acabe as frases com um “prontos” final.
Notei que, geralmente, este grupo de expressões começa por P e acabava em S, o que faz algum sentido porque praticamente tudo que está dentro de PS é como uma muleta linguista, ou seja, algo que existe mas na sua essência não serve de nada.
Um destes dias recebi um tefonema de uma amiga farense – sim, um tefonema porque em Faro não há telefones, há tefones, logo faz-se tefonemas, certo? – que teve sensivelmente o seguinte conteúdo:
- Então amigo, tudo bem?
- Tudo bem e contigo?
- Também. Estava aqui em casa a ouvir o rádio, percebes, e…
Aí não a deixei acabar e disse:
- Espera aí. Estavas em casa a ouvir rádio… ok, acho que até aqui percebo.
- Sim, estava aqui em casa ouvir rádio e lembrei-me de ligar-te. Estava a ouvir uma música que está agora no Top, percebes?
- Sim. Um música que está agora no Top, também percebo…
À medida que ela continuou a falar comecei a reparar que em vez de um “prontos” final ela acabava as frases levantando uma dúvida persistente: “percebes?”. Ora, “percebes” começa em P e termina em S, o que reforça à minha teoria.
Foi esta conversa que me levou a escrever sobre este tema, por isso:
- Se não tivesse bateria, se eu não tivesse atendido, se eu não tivesse falado com ela… eu não estaria aqui… a escrever no meu blog!
Quem não conhece o famoso “é assim” ou até mesmo o célebre “tás a ver”? Bem, já para não falar naqueles que têm o dom da palavra e chegam mesmo dizer “é assim tas a ver?”.
Foi então que reparei que existe um grupo de palavras ou expressões com algumas características semelhantes. Quem nunca ouviu o incontornável “portantos” a ligar duas frases? Há mesmo quem acabe as frases com um “prontos” final.
Notei que, geralmente, este grupo de expressões começa por P e acabava em S, o que faz algum sentido porque praticamente tudo que está dentro de PS é como uma muleta linguista, ou seja, algo que existe mas na sua essência não serve de nada.
Um destes dias recebi um tefonema de uma amiga farense – sim, um tefonema porque em Faro não há telefones, há tefones, logo faz-se tefonemas, certo? – que teve sensivelmente o seguinte conteúdo:
- Então amigo, tudo bem?
- Tudo bem e contigo?
- Também. Estava aqui em casa a ouvir o rádio, percebes, e…
Aí não a deixei acabar e disse:
- Espera aí. Estavas em casa a ouvir rádio… ok, acho que até aqui percebo.
- Sim, estava aqui em casa ouvir rádio e lembrei-me de ligar-te. Estava a ouvir uma música que está agora no Top, percebes?
- Sim. Um música que está agora no Top, também percebo…
À medida que ela continuou a falar comecei a reparar que em vez de um “prontos” final ela acabava as frases levantando uma dúvida persistente: “percebes?”. Ora, “percebes” começa em P e termina em S, o que reforça à minha teoria.
Foi esta conversa que me levou a escrever sobre este tema, por isso:
- Se não tivesse bateria, se eu não tivesse atendido, se eu não tivesse falado com ela… eu não estaria aqui… a escrever no meu blog!
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